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Flora

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  • Amendoeira – A Amendoeira Prunus dulcis, também conhecida como, amêndoa-de-coco ou amêndoa-durázio, tem folha caduca (fraca), tronco rugoso e muito ramificada, chega a atingir oito metros de altura. A amendoeira, originária da Ásia Menor e Nordeste de África, cultivou-se desde a Antiguidade em volta do mar Mediterrâneo, habitando em lugares rochosos, bordos de estradas, limites de campos cultivados e terrenos de cultivo. A árvore é caracterizada pelas suas belas flores, brancas ou rosa-pálido, que aparecem no início de cada ano, criando um cenário de grande beleza. As flores, rosadas antes de se abrirem e mais pálidas ou mesmo brancas na sua maturação, têm um diâmetro que varia entre os 40 e os 50 milímetros. É de cor cinzento-esverdeada, com cobertura suculenta que encerra o caroço conhecido por amêndoa, considerada como fruto seco. Das duas variedades de amendoeira resultam dois tipos de fruto: a amêndoa amarga, que contém o ácido prússico ao qual as amêndoas devem o seu odor característico(que se  emprega em medicina e no fabrico de licor) e a amêndoa doce, utilizada em confeitaria e na fabricação de óleo e lubrificantes.
  • Esteva - Cistus ladanifer L. pertence à família Cistaceae, contém folhas opostas coladas na base, compridas e estreitas, com o tronco que atinge cerca de dois metros. Esta contém 8 géneros e mais de 160 espécies. A esteva é um elemento importante dos matos existentes nos ecossistemas dos climas mediterrânicos, principalmente nos solos não calcários onde são muitas vezes a espécie dominante. As flores são grandes, com 5 pétalas brancas, por vezes com manchas escuras na base e pegajosa que lhes confere um aspeto brilhante quando jovens e coloração grisalha quando envelhecem. As folhas possuem pelos na página inferior e são de rápido crescimento. A madeira é usada para lenha e os seus ramos e folhas são queimados para curar enchidos. O ládano é usado em perfumaria, como fixador de perfumes. O fruto é uma cápsula globosa contendo inúmeras sementes.
  • Retama – Retama monosperma é uma espécie de vegetal de porte pequeno com tronco muito ramificado, com suporte essencialmente dunar. As folhas são lineares, de cor branca, com ramos muito desenvolvidos. O seu desaparecimento pode causar a extinção de outras espécies, como o camaleão.
  • Alfarrobeira– A árvore de folha perene (duradoura)conhecida também como Ceratónia síliqua e Pão-de-João, de origem mediterrânica atinge cerca de 10 a 20 cm de altura, de tronco curto e irregular com ritidoma quase liso e acinzentado.O fruto é uma vagem comprida, quase preta, carnuda e comprimida, de 10 a 25cm de comprimento, designada como alfarroba. A alfarrobeira surge em climas quentes e suaves, ao longo do litoral do Mediterrâneo, em solos secos e pedregosos, principalmente calcários. Pensa-se que seja originária do Mediterrâneo oriental, tendo sido introduzida na península Ibérica pelos árabes. Devido a sua grossura e dureza foi utilizada por joalheiros e ourives como medida de peso. O fruto de polpa doce tem valor alimentar e utiliza-se como espessante na confeção de produtos alimentares e medicamentos. A alfarroba dispensa o uso de açúcar na fabricação de produtos e cada vez mais é uma alternativa ao chocolate pois é rica em vitaminas e minerais e contém estimulantes como a cafeína e a teobromina. A semente representa apenas 10% da vagem e o que resta é a polpa, utilizada em algumas receitas culinárias. A farinha de alfarroba é obtida através da trituração e torrefação da polpa da vagem, contém em média, 48-56% de, 18% de fibra, 0,2-0,6% de gordura, 4,5% de proteína e elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de fósforo. Atualmente muito utilizada no fabrico de bolos, a farinha de alfarroba não altera as receitas originais.