Exposição alusiva aos Direitos Humanos
seg a sex . 10h00 > 18h00 . Biblioteca Municipal Vicente Campinas
Sinopse: Não é um dia para celebrar, mas para relembrar o quanto a guerra é destruidora do valor da vida e da humanidade. Atualmente, presenciar imagens e relatos da guerra na Ucrânia afeta-nos, particularmente, pelo envolvimento da Europa neste conflito e pela constante divulgação dos acontecimentos chocantes pelos media. Porém, não se pode ignorar que o flagelo da guerra está a perpetuar-se no mundo inteiro, noutros locais do planeta Terra. Também a história da humanidade nos fala da guerra, como solução para a resolução dos inúmeros conflitos entre nações movidas pelo desejo de poder, pela conquista de espaço, pelo desejo de posse, pela ambição desmedida e cega que tudo ofusca, sem piedade. Acresce-se, ainda, a sofisticação da inteligência artificial aplicada aos dispositivos tecnológicos com fins bélicos, superiormente mais mortíferos que, calculadamente, atingem inocentes em grande número. A nossa atitude não deve, nem pode ser de contemplação… Anualmente, as celebrações associadas ao dia 10 de dezembro relembram-nos, sempre, o quanto a preservação dos direitos humanos deve estar, permanentemente, nas nossas ações e pensamentos, contribuindo, assim, para a sustentabilidade da vida humana em todas as dimensões. Por isso, o valor da paz assume-se, no mundo atual, como alimento diário para reforçar a ideia de que viver equilibradamente num ambiente de paz é afirmar que, só deste modo, se poderá perspetivar o futuro da humanidade, erradicando as ameaças irresponsáveis e profundamente irracionais que comandam o século XXI. “É urgente o amor, é urgente/permanecer” apela-nos Eugénio de Andrade para que sintamos a urgência de agirmos com a pureza da nossa dignidade na nossa salvação e na salvação da nossa casa que a todos pertence. Além disso, viver em comunhão com a mãe Natureza é adotar uma conduta responsável, respeitando-a e homenageando-a, porque Ela constitui a nossa fonte de energia, de paz e de felicidade interior. E assim tudo se conjuga para que a sobrevivência humana aconteça num ambiente saudável e harmonioso, contagiando a nossa condição humana de bem-estar e de esperança. Neste sentido, a exposição “A Paz não tem preço!”, uma iniciativa da Divisão da Cultura e Educação da Câmara Municipal, pretende reafirmar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos não ser reduzida a palavras vazias e conteúdos abstratos, mas à tomada de consciência humana sobre quem somos e quem queremos ser de forma a suscitar a nossa consciência crítica sobre o mundo que nos rodeia, comprometendo-nos e responsabilizando-nos. Talvez o mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor.